Crises e transições

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Crises e transições

Ultrapassámos o meio do ano e surge a sensação de que corremos a galope para algum lado, sem sabermos muito bem para onde. Por vezes, em determinadas alturas do ano ou fases da nossa vida, passamos por momentos nos quais nos sentimos em crise. São momentos em que nos agarramos a padrões de pensamento e a comportamentos velhos que já não nos ajudam a lidar com as demandas que a vida nos apresenta.

Ao longo do tempo as exigências mudam: desde a necessidade de atenção na infância; a vida social e importância da aparência na adolescência; às imposições e requisições da vida profissional e familiar que a vida adulta nos oferece. E conforme vamos vivendo esses momentos, vamos reunindo estratégias, formas de lidar com a dor que não queremos que se transforme num sofrimento constante. O problema surge quando a vida nos traz novos desafios e, perante eles, respondemos com os padrões de sempre, seja através dos nossos pensamentos, emoções ou ações. Respondemos a algo novo com algo velho.

As crises podem desencadear transições quando nos libertamos desses padrões antigos e podem trazer aprendizagens. Apesar de parecer dramático, a realidade é que no sofrimento também contactamos com a possibilidade de aprender e continuar num processo de desenvolvimento. Não querendo fazer elogios à dor, a verdade é que tudo o que está relacionado com dor e sofrimento é colocado de parte pelo Ser Humano, até mesmo na terapia, visível na resistência que o cliente apresenta nas sessões. Então… Como ultrapassar as crises que surgem na vida, crescer e sentir a transição para uma maior maturidade?

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