PSICOTERAPIA CORPORAL

Eu decidi subtrair!

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Eu decidi subtrair!

Às vezes pensamos que temos de acrescentar algo à nossa vida para nos sentirmos bem. Acrescentar algo material, como uma roupa nova, ou até mesmo algo relacional, como ter uma nova relação amorosa ou procurar novos amigos. Muitos de nós andamos nessa senda, seja nas montras do shopping como nas montras das aplicações de encontros.

Não discuto que a procura do novo é importante. Que o contacto com pessoas diferentes e novas podem trazer uma lufada de ar fresco à vida. Ou até mesmo a aquisição de um objeto pode ajudar, assim como um livro ou aquela casa de férias.

Também existem aquelas adições indesejadas: conselhos dados e não comprados, fretes que não queremos para nós, pessoas chatas e mesquinhas…

Foi nessa reflexão que eu decidi subtrair! Porque não retirar da equação, qual lógica matemática, aquilo que não nos faz falta, que não precisamos, não queremos e que ainda por cima nos faz mal e contamina? Porque não simplesmente subtrair isso da nossa vida?

Podemos subtrair coisas, viver de forma mais minimalista, ecológica e una com aquilo que realmente precisamos. Mas também podemos subtrair pessoas, relações e outras confusões. Há uma ferramenta poderosa para isto, chama-se assertividade. Com a assertividade podemos responder diretivamente a alguém, sem ser em conflito, com tranquilidade e, mais importante que tudo, maturidade. Defendemos os nossos direitos e dos outros de forma calma! Isto não significa que o outro irá reagir bem. É aliás quando nos revelamos mais maduros e assertivos que quem tenta exercer poder sobre nós cria conflito.

Boa sorte e boas subtrações!

Imagem de Roman Mager em Unsplash

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